Sobre um monte de coisinhas

Nikolas hoje está com 5 mêses e mais deliciso do que nunca, super interagindo com a gente, ri de todas as caras e bocas que eu e minha mãe fazemos, super espertinho, ainda sério com pessoas um pouco longe do seu convívio integral. Dorme super bem, não mudou muito, continua acordando para as segradas mamadas durante a madrugada que costumam ser umas 3 a 4 vezes, quando está friu, quase morro pra sair da cama, mas não tenho escolha haha... Bom vou falar um pouco sobre alguns tópicos que eu acho muito importânte e que é como eu crio o meu baby, lembrando que é a minha opinião e muitas pesquisas, porque pra mim, informação é TUDO.


Amamentação em livre demanda: Eu acho simplesmente um absurdo um bebê alimentado pelo leite materno ter horários estipulados pra mamar, que inventou essa história qu  bebê precisa mamar em 3/3 horas ou em 2/2 horas e que eles não tem fome antes disso realmente estava fora da casinha, porque com certeza, o bebê não falou isso para essa pessoa e essa pessoa com certeza não lembra se tinha fome quando era bebê nesses horários. O leite materno é de fácil digestão, por isso sentem fome e sede com mais facilidade que os bebês que mamam em fórmula e eles precisam mamar sempre que quizerem sim, para o seu melhor desenvolvimento físico e psicológico.


 Ele deve mamar quando e quanto quiser. Dessa maneira, vai aprender a lidar também com a saciedade, o que reduz o risco de obesidade no futuro"  (Valdenise Tuma Calil, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da SBP.)


Para a mãe os benefícios também são inúmeros. Geralmente, a criança que mama, quando quer, perde menos peso depois do nascimento e estimula mais a lactação da mãe,. Dessa maneira, a descida do leite e a produção láctea são melhores e mais adequadas. A mamada livre também previne a dor e o endurecimento da mama pelo leite congestionado, além de colaborar para conter a ansiedade do bebê, que prejudica todo o processo. Quando a criança vai ao peito com muita fome e vontade, é comum que ela machuque o seio da mãe.


 Chupetar, ou Chupeitar no peito: O Nikolas mama, mama, mama, mama, as vezes passa horas mamando, mas não por fome e sim porque ele precisa. Quando eu estava no hospital a enfermeira falou "Quando você ver que ele dormiu mas ainda continua sugando, coloque o dedinho na boca dele pradesprender ele do peito e tire", depois disso vi.que ele realmente fazia isso, mas uma hora ele sempre largava porque entrou em um sono mais pesado, então pensei " ele deve estar se sentindo tão confortável, seguro, quentinho, porque eu vou tirar ele? porque eu tinha que fazer outras coisas? porque eu tava de saco cheio? porque eu também tenho vida? absolutamente nada disso justifica, temos que pensar primeiramente no nosso bebê, no desenvolvimento dele, nós adultos já sabemos andar, comer, dormir e fazer tudo sozinhos sem ajuda de ninguém, eles não, precisam de aconchego e são dependentes sim e outra coisinha, essa fase passa e tenho certeza que que ficará só as saudades.


Os bebês nascem com essa necessidade de sugar. Já sugavam no ventre materno, o dedo, a placenta… O peito da mãe serve muito mais do que apenas para alimentação. Serve para suprir essa necessidade, serve para acalentar, dar ao bebê a segurança e o carinho que precisam ao nascer.
Eles estavam lá, quentinhos, dentro do nosso útero. Então nascem para um mundo tão louco, barulhento e assustador. Logo percebem que o peito da mamãe é um lugar seguro e aconchegante. O esconderijo, o lugar secreto. Por que não darmos a eles exatamente o que eles precisam? com o passar dos dias, a necessidade de chupeitar diminui, e eles passarão menos tempo em nossos seios. O melhor seria se pudéssemos auxiliar esta fase da sucção entendendo que não é definitivamente o fato de chupeitar o seio materno, mas o processo de maturação emocional, de formação sadia e plena e uma fase fundamental na construção de uma vida futura equilibrada e feliz.Vamos então, permitir que a multifunção do seio materno seja exercida. Quando finalmente internalizamos o conceito, ficamos em paz e consequentemente transmitimos essa mesma paz e segurança para os nossos bebês.

Chupeta: Nikolas não chupa chupeta, não quero desmoralizar ninguém que dá chupeta aos seus bebês, como já disse é a minha opinião e como crio o meu filho :) Quando recém-nascido os bebês choram muito, são super difíceis de ser acalmado a não ser quando dá o seio, muitas vezes nem isso acalmava meu bebê, e muitas vezes já senti vontade de dar chupeta para acalma-lo, realmente isso pode confortar, mas era totalmente fora dos meus princípios. Nós mamãe precisamos ser fortes e tentar acalmar nossos bebês naturalmente, quando eu passei a entender mais sobre a exterogestação ( vou explicar melhor já já) pude ver que eu estava super certa em não dar chupeta pra ele. Por isso a chupeta dele sempre foi o seio.
A chupeta é o pacificador mecânico, do ouvido dos adultos, é um consolo vazio, sem troca, é a simples desculpa de que: a mamãe já volta, mas ás vezes nunca volta, e adormecendo, o bebê finalmente desiste de esperar. Quando impedimos o processo de evolução sadio da fase de sucção, condicionamos nossos bebês a serem dependentes e eternamente insatisfeitos. Uma vez que o bebê supre suas necessidades emocionais através da sucção afetiva, ajudamos a passarem por esta fase com êxito e evoluindo, a abandonam de vez no momento certo.
Dar colo: Nikolas vive no colo, minhas costas doem e conforme ele vai crescendo piora, mas pensando pelo lado positivo, ele ama, maior vínculo entre mim e ele, a fase do colo passa.E o Sling é tudo de bom, carrega o bebê por tudo sem forças os braços.
Não existe nenhuma doença mental causada pelo excesso de braços, de carinho, de carícias. Não há ninguém na prisão, ou no manicômio, porque seus pais lhe pegaram demais no braço, ou cantaram canções demais, ou lhe deixaram dormir com eles. No entanto, sim que existe gente na prisão, ou no manicômio porque não teve pais, ou porque seus pais lhe maltrataram, lhe abandonaram ou lhe desprezaram. Mesmo assim, a prevenção dessa suposta doença mental totalmente imaginária, a mimação infantil crônica, parece ser a maior preocupação da nossa sociedade. E se não, amiga leitora, puxe pela memória e compare: quantas pessoas, desde que ficou grávida, lhe advertiram sobre a importância de por protetores de tomada, de guardar em lugares seguros os produtos tóxicos, de usar uma cadeirinha segura e apropriada para o carro ou de vacinar o seu filho contra o tétano? Agora, quantas pessoas lhe avisaram que não fique muito com seu filho nos braços, que não o deixe dormir na sua cama, que não o mal acostume?

Extero-Gestação: Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê humano é tão imaturo que seria benéfico a ele voltar ao útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil.
É preciso compreender o que o bebê tinha à sua disposição antes do nascimento, para saber como reproduzir as condições intrauterinas. O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho "shhhh shhhh", mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe). 
A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda "o reflexo calmante". Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro. 


Amamentação prolongada até os 2 ano ou mais: Essa é minha meta, para o bem do meu filho, e desmame natural, ele escolhe a hora de parar, aí vem a pergunta, por que? PORQUE EU  SEI O QUE É MELHOR PRO MEU FILHO :) 

 Apesar de a criança já estar obtendo a maioria dos nutrientes de que precisa da comida, o leite materno ainda proporciona uma boa quantidade de calorias, vitaminas, enzimas e substâncias que elevam a imunidade. Estudos mostram que crianças de mais de 1 ano que mamam no peito ficam doentes com menos frequência que as que não são amamentadas. 

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A amamentação oferece aconchego e segurança à criança. Em vez de ela ficar mais dependente de você, essa proximidade entre vocês dois a ajuda a conquistar uma maior independência, à medida que se sente mais segura de si, em termos emocionais. 
Desmamar a criança antes da hora pode torná-la mais apegada, justamente o contrário do que seria de imaginar. 

- Quando a criança fica doente, o leite materno é muito mais digerível que qualquer outro alimento, e é uma ótima forma de evitar a 
desidratação em caso de vômitos ediarréia. E você ainda sente que está fazendo alguma coisa concreta para ajudá-la a melhorar. Uma das piores coisas de ver o filho doente é a sensação de impotência. 

- Na hora de 
viajar ou de sair de casa, é bem mais fácil não ter de carregar o leite nem ter de se preocupar em comprá-lo quando chegar. E o aconchego de mamar no peito é excelente para ajudar seu filho a se adaptar melhor a um ambiente estranho. 

- Talvez você consiga passar mais tempo sem menstruar, livre de cólicas e da famigerada TPM. Mas não se esqueça de que não dá para confiar na amamentação como meio de evitar uma nova gravidez, principalmente quando a criança já tem mais de 6 meses, e já come outros alimentos. É melhor usar algum outro meio de contracepção, como o preservativo ou uma pílula adequada para o período da amamentação, se você não quer outro bebê agora. 

- Desmamar seu filho no momento em que ele dá sinais de que está pronto é um processo mais natural, menos arbitrário. Dar de mamar no peito mesmo depois do primeiro aniversário era um hábito comum no mundo antes da invenção dos leites especiais e fórmulas infantis, e em algumas culturas continua sendo. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda oficialmente que o aleitamento seja mantido até 2 anos de idade ou mais. 













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