32 semanas de gestação

Entrando na reta final das 32 semanas de gestação, daqui a 2 dias já serão 33 e então terei apenas 7 semanas para conhecer meu príncipe.
Tenho lido muito blogs, relatos sobre partos, recém nascidos, como educar um bebê nos primeiros meses de vida, com limites entre outras coisas, que com tudo isso até tive pesadelo haha... acho que tenho que dar um tempinho pra minha cabeça e relaxar, as vezes tanta preocupação com o futuro pode atrapalhar.
Falando sobre essa semana que está voando, está tudo indo muito bem, não estou mais sentindo tanta fome como nas semanas anteriores mas ainda continuo me alimentando bem, não tive nenhum inchaço graças a Deus, procuro tomar muita água o dia inteiro, talvez isso que esteja ajudando. Hoje me senti bem sonolenta e indisposta, não consegui dormir muito bem, coisa que é meio raro pra mim porque eu sempre durmo bastante e bem, mas hoje em especial tava meio difícil, senti coceiras pelo corpo mas depois de uma pesquisa eu ví que é normal por conta da circulação sanguínea que fica lenta. O Nikolas meche demais, e hoje eu estava reparando, ele está ocupando a minha barriga inteira, não sei se foi os chutes dele mas senti umas dores entranhas do meu lado esquerdo da barriga, nada parecido com cólica, nem sei descrever, mas logo parou.
Hoje fiquei pensando muito sobre quando o Nikolas nascer, como vai ser, minha vida, a personalidade dele, pensamentos que acabam me encomodando porque quero que tudo dê certo, que seja fácil mas e se não for?, aí já parei de pensar, mas é difícil, ainda mais quando não se tem muita coisa pra fazer, como no meu caso =/ Estou procurando não fantasiar muito o futuro e viver o presente, aproveitar a gestação em quanto ele está aqui dentro de mim e tentar viver o mais saudável possível para que ele também seja.
Sábado vou ver ele, estou contando as horas pra ir fazer esse exame, quero saber o peso dele, se está tudo certo com o seu desenvolvimento, estou certa que sim mas gosto de saber todos os detalhes e logo venho postar pra vocês :)

Muitos beijinhoss xx

Estudo vincula tamanho da placenta a doenças cardíacas no futuro.

Eu estava lendo uma ótima matéria que me chamou muita atenção em um site e achei super interessante poder dividir com vocês, vale muito a pena ler, pois fala como uma alimentação rica ou pobre em nutrientes durante a gestação pode comprometer toda a vida do nosso filho.



Uma estrutura fina e gelatinosa, que se desenvolve na gestação e é descartada depois do parto. É quase tudo o que a maioria das pessoas sabe sobre a placenta. Esse órgão temporário, porém, tem um papel muito mais importante que proteger o bebê. Graças a ele, a gravidez evolui e o feto consegue receber os nutrientes necessários para se desenvolver. Problemas no tamanho da placenta podem ter consequências futuras muito mais graves do que se pensa. De acordo com um estudo publicado pelo European Heart Journal, doenças cardíacas na vida adulta estão relacionadas à anatomia do órgão.

Autor de best sellers nos Estados Unidos, o médico David Barker, diretor de uma fundação que leva seu nome e pesquisador do Centro de Estudos do Coração de Oregon, estuda, desde a década de 1970, o vínculo entre doenças crônicas e vida uterina. Seu artigo mais recente baseou-se em um estudo epidemiológico na Finlândia, com dados de 6.975 homens nascidos entre 1934 e 1944, uma época em que os hospitais registravam o peso da criança ao nascer, assim como o da placenta. Os arquivos também tinham informações sobre o peso, a altura e a idade da mãe no fim da gestação.

Usando um número de identificação pessoal que cada cidadão finlandês recebe quando é registrado, os pesquisadores conseguiram identificar todas as admissões em hospitais e mortes por doenças coronarianas desses homens, no período entre 1971 e 2003. No total, eles descobriram 655 casos de problemas cardíacos (infarto do miocárdio e isquemias) na população estudada — 211 pacientes morreram em decorrência disso. 

Em entrevista ao Correio, Barker explica que o estudo se concentrou no sexo masculino porque as mulheres são menos vítimas de doenças coronarianas do que os homens.

A partir de métodos estatísticos, os cientistas constataram que o peso, a altura e a idade das mães não estavam relacionados à probabilidade de se desenvolver problemas no coração. O baixo peso ao nascer, o índice ponderal menor do que a média (veja infografia) e o tamanho da placenta, contudo, tinham associação com as doenças na vida adulta. “Tanto o peso baixo da placenta quanto o alto, proporcionais ao peso da criança ao nascer, foram fatores de risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas no futuro. Isso indica que o tamanho da placenta faz com que o feto ‘programe’ as doenças do coração”, diz o artigo.

“O coração já está completo no nascimento, e sua estrutura, que determina o risco futuro de doenças coronarianas, é moldada pela estrutura da placenta, por meio da qual o coração bombeia o sangue e o feto recebe os nutrientes”, afirma Barker. Ele explica que o órgão temporário, que também é parte do bebê dentro do útero, captura os nutrientes do sangue da mãe e os transporta até o feto. Para o cientista, “o desenvolvimento da placenta e os alimentos que ela fornece são a chave para a saúde da vida inteira”.

Importância

A placenta tem três funções fundamentais. “Ela é o portão entre a mãe e o bebê, transferindo comida da mãe e resíduos do feto; ela produz os hormônios necessários para manter a gravidez; e protege o bebê do sistema imunológico da mãe, que poderia atacá-lo caso o identificasse como um ser estranho, já que metade dos genes do feto vêm do pai”, enumera o cardiologista. O desenvolvimento do órgão começa quando o embrião se implanta no útero da mãe, cerca de oito dias depois da concepção. Na 10ª semana de gravidez, a placenta já é totalmente funcional. Por ser um órgão tão importante, qualquer anomalia pode resultar em problemas futuros. No estudo, os cientistas descobriram três combinações entre o corpo da mãe e o formato da placenta que indicam a probabilidade de a criança sofrer de doenças cardíacas na idade adulta.

No caso de mulheres baixas, na primeira gestação e com uma placenta em formato oval, o risco está associado à largura: cada centímetro a mais na diferença entre o comprimento e a largura aumenta em 14% as chances de a criança sofrer de problemas coronarianos na idade adulta. Placentas pequenas em mulheres altas e pesadas aumentam o risco em 25% para cada 40cm² de redução do tamanho do órgão (comparando-se a um normal). Já entre as mães altas e muito magras com placentas grandes, a probabilidade cresce 7% para cada 1% de aumento do órgão, também comparando-se a um normal. Barker lembra que, para excluir qualquer outro fator de risco externo, como alcoolismo e tabagismo, os cientistas pesquisaram a fundo a ficha médica dos homens que compuseram o estudo.

O cardiologista explica que, na primeira combinação, uma placenta com superfície oval indica que a implantação do órgão foi interrompida no início da gravidez, causando a má nutrição do feto, o que, de acordo com ele, está relacionado ao desenvolvimento de doenças cardíacas na vida adulta. Na segunda combinação, a explicação é que o subdesenvolvimento da placenta afeta, no meio da gestação, o crescimento do feto, também porque restringe sua capacidade de absorver os nutrientes da mãe. O último caso relaciona-se à forma como a mãe se alimenta durante a gestação. “Altura indica boa nutrição antes da gravidez, mas o índice corporal baixo mostra uma pobre ingestão de alimentos nutritivos durante a gestação”, diz.

Para um dos coautores do estudo, Eero Kajantie, do Departamento de Cuidados 

Primários da Universidade de Helsinki, mais estudos precisam ser feitos para comprovar a relação entre o formato da placenta e o risco de desenvolvimento de doenças coronarianas na idade adulta. Ele, porém, não tem dúvidas de que a nutrição na fase intrauterina é fundamental para a saúde do indivíduo. “Doenças crônicas são o produto do estado nutricional da mãe e do desenvolvimento do feto. Não é apenas uma consequência de um estilo de vida pouco saudável na vida adulta”, diz ao Correio. Por isso, ele defende que, quanto mais a gestante cuidar da alimentação, maior a proteção que estará oferecendo ao filho, para o resto da vida.

Tanto o peso baixo da placenta quanto o alto, proporcionais ao peso da criança ao nascer, foram fatores de risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas no futuro. Isso indica que o tamanho da placenta faz com que o feto ‘programe’ as doenças do coração”. Trecho do artigo de David Barker, pesquisador do Centro de Estudos do Coração do Oregon

Fonte: CORREIO BRASILIENSE – DF

O último dia da 31º semana de gestação

Oi gentee, acabei de mudar o endereço do blog, aí pelo link que publiquei no meu face não estava dando para o atual, mas agora já está atualizado :)

Bom amanhã já estarei completando 32 semanas de gestação daí então faltando apenas 8 semanas pro Nikolas chegar :)
Essa semana foi bem tranquila, os movimentos do Nik estão bem mais fortes, consigo sentir bem ele tocando minhas costelas, adoro ficar sentindo ele se movimentando, o que não é raro, porque ele se movimenta muito, o dia todo, meu médico diz que nessa idade gestacional o feto dorme entre 30 a 40 min, mas eu acho que o meu dorme uns 2 minutos por dia hahaha... de noite os movimentos são bemmm mais fortes mas acho que me adaptei bem a isso, porque consigo dormir super bem, tirando as idas ao banheiro no meio da noite que costumam ser entre 2 a 3 vezes.
Minha última ida ao médico eu tirei a pressão, me pesei e ouvi o coração dele, eu estava com 30 semanas e o Nik já estava pesando 1,700 kg, gordinho esse menino, entreguei os exames que fiz que foram:

Hemograma
Parcial de urina
Glicemia em jejum
Glicemia após glicose
Toxoplasmose
Antibiograma
Cultura contagem de colônias
Tsh- hormônio tiroestimulante

E graças a Deus deu tudo certo, nada de errado, a não ser um pouco de anemia o que é normal na gravidez, mas aí ele me passou uma suplementação de ferro além das vitaminas que ja venho tomando ao longo da gestação.
Quanto ao meu peso até agora ganhei 9 kg o que ainda está bom, apesar do meu médico brigar de vez em quando comigo mandando eu cortar doces, massas e pães. Já cortei mas não cortei assim totalmenteeeeee... mas não estou comendo sempre, até porque não faz muito bem pro baby e engorda a mãe.

Quanto a minha alimentação eu acho que estou indo super bem, como muitos nutrientes, porque aquela história de comer por dois é mito, o que é real é que temos que ingerir NUTRIENTES por dois e comer muitaaaaa carne, que é do que o baby é feito. Mas particularmente se eu comer besteiras e coisas oleosas eu passo mal, fico com azia e me sinto péssima o dia todo, se eu tenho uma alimenteção mais saudável no dia, me sinto super disposta.

As vezes bate aquela depre, grávida tem essas coisas né, fico estranha, tenho raiva, sei lá parece que não sou eu, odeio ficar assim, aí faço alguns movimentos de Yoga, me alongando bem, respiro fundo e logo me sinto melhor porque se eu deixar esses sentimentos se alojarem a depre dura o dia todo e é horrível e isso acaba não fazendo bem ao baby.

Dia 3 tenho um ultra-som pra fazer, é um exame de rotina pra acompanhar o crescimento do baby, ver se está tudo certinho e tals, estou super anciosa pra ver meu gatão.

Bom eu acho que é isso, se eu lembrar de mais alguma coisa eu volto hehe

Beijãoo

Primeiramente, para estreiar o blog, "Como tudo começou".

Bom gente, todo mundo vem me falar para deixar mais aberta minhas histórias, pra contar tudo mesmo e que minha vida tava mais pra uma novela hehe... Então resolvi fazer um blog, ja faz tempo que eu estava para começar, mas fui deixando, deixando e já estou com 7 meses mas antes tarde do que nunca. E pra começar eu vou fazer basicamente um balanço da minha gravidez, como engravidei e onde. Vamos lá então.

O pai do meu filho é natural da Nova Zelândia mas nos conhecemos na Austrália enquanto eu estudava e trabalhava. Depois de 6 meses de namoro ele me convidou pra ir morar na China pois ele tinha acabado de receber uma proposta de emprego super legal, mas mesmo sabendo que isso tudo poderia ser uma ótima oportunidade de aprimorar meus horizontes, foi uma decisão dificil, porque eu já tinha uma vida praticamente formada na Australia, mas no final das contas acabei aceitando e indo com ele. Chegando lá foi tudo muito estranho mas com o tempo nós começamos a nos acostumar com aquela loucura. Nada que estava nos planos aconteceu, e o estresse foi tomando conta, sem falar que não podiamos comer fora, caso contrário era infecção alimentar certo, que foi o que aconteceu nos primeiros 10 dias. Mas obvio que a China teve seus pontos positivos também, como em todo lugar do mudo. Tudo dando errado decidimos vir pro Brasil, mas primeiro aproveitar um pouquinho na Tailâdia por 2 mêses e depois, antes do Brasil ir dar um alô pra família dele na Nova Zelândia. Feito. Na tailândia resolvo por silicone, Feito, sem saber que eu ja estava gravida de dias. Na ilha de Koh Tao eu começo a sentir muitooooooos enjoos, vontade louca de fazer xixi toda hora, não conseguia segurar nenhum alimento que eu já vomitava e aquilo estava me deixando realmente muito encomodada, até que pensei ter pegado infecção alimentar de novo como na China, mas vi que não era quando fui ao banheiro e vi que tudo estava saindo normal, ou seja, sem diarréia, principal sintoma de infecção alimentar. Aí veio a dúvida, então resolvi falar para o namorado e mandar ele comprar o exame de gravidez. Quando ele chega meu coração bate forte e chega a hora da verdade, fiz o exame e lá estava as duas listrinhas vermelhas, e o desespero toma conta, mandei ele coprar mais um e da positivo também, e mais outro, mas o último resolvi fazer na manhã seguinte, e nada de diferente, positivo de novo. Resolvemos sair da ilha e ir pra Bangkok no hospital onde coloquei silicone para fazer o exame de sangue, que é o mais concreto. Já no hospital em Bangkok e exame feito o umas das enfermeiras olha pra mim dizendo que nao vai me contar o resultado que é só o Dr que pode mas com um sorrisão estampado, lí na testa dela, "está gravida simm" . O Dr me chama na sala dele e diz: "Camila, você está super GRÁVIDA" aí então tive uma reação que eu pensei que jamais iria ter que é uma senssação de ter sido tocada por Deus, de a partir daquele momento ser totalmente responsável na segurança daquele serzinho dentro de mim, ou seja, uma felicidade sureal mas ao mesmo tempo uma grande preocupação de ter uma big responsabilidade e o dever de dar tudo de mim para suprir as necessidades dessa criança. Mas depois desse exame tudo ficou claro. Estava grávida e não era uma infecção alimentar hehe...
Então partimos para Nova Zelândia. Meus hormônios estava indo a loucura, eu estava muito muito mal, sentia raiva, frágil, daria tudo para estar perto da minha mãe e no meu país naquele momento, eu só pensava na minha mãe, só queria ela e mais nada. E não suportava em pensar que eu tinha que esperar mais 1 mês pra isso. Eu contava os dias, as horas os minutos, nçao aguentava mais ficar lá, eu não dormia e tinha péssima alimentação, eu queria logo começar o pré natal e lá eu não tinha como. Quando finalmente chega o dia de voltar pro Brasil o avião tinha sido cancelado por causa da história do vulcão do Chile, isso foi para o meu desespero, fui falar com o gernte da Lan Chile dizendo que eu tava mal, tava grávida e tinha que voltar pro Brasil naquele dia, até que ele deu a solução de seguir viagem que voltava pra asia, passava pela Europa ate que chegava no Brasil, resolvi aceitar, eram 4 dias de viagem mas preferia ficar me locomovendo, sabendo que eu estava voltando do que ficar esperando sem saber se o avião da lan iria chegar na mesma semana ou só na outra. Fiz a escolha certa. E finalmente chego no Brasil, nossaaaaaaaa que maravilha, nunca amei tanto o Brasil na minha vida. O namorado veio junto.
Minha gravidez a partir do momento que pisei no aeroporto começa a respirar mais aliviada haha...
Ver minha mãe, minha casa, minha família, animais, meu quarto e tudo preparado tão lindo e fofo pela minha mãe foi maravilhoso, inesplicável.
Depois de 1 mês meu namorado começa a ter crises de adaptação e resolve voltar para NZ, nosso relacionamento já não estava bem, praticamente desde quando estavamos na China, até que resolvemos terminar.
Mas a minha gestação em particular AGORA está ótimaaaaaa.... meu filho está super saudável, crescendo muito rápido que é impressionante e os traumas das viagens graças a Deus já se passaram. Porque a única coisa que eu quero nesse momento é paz, tranquilidade e minha família por perto.


Bom esse é apenas um pouco de como minha gestação começou, uma turbulência hehe mas que agora está super tranquila. Nos próximos posts eu conto a partir da semana que estou agora, que é com 31 semanas.


Beijos Beijos xx







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