A cólica - Por Dr. González



Os bebês ocidentais costumam chorar bastante durante os primeiros meses, o que se conhece como cólica do lactente ou cólica do primeiro trimestre. Cólica é a contração espasmódica e dolorosa de uma víscera oca; há cólicas dos rins, da vesícula e do intestino. Como o lactente não é uma vesícula oca e o primeiro trimestre muito menos, o nome logo de cara não é muito feliz.
 Chamavam de cólica porque se acreditava que doía a barriga dos bebês; mas isso é impossível saber. A dor não se vê, tem de ser explicada pelo paciente. Quando perguntam a eles: “por que você está chorando?”, os bebês insistem em não responder; quando perguntam novamente anos depois, sempre dizem que não se lembram. Então ninguém sabe se está doendo a barriga, ou a cabeça, ou as costas, ou se é coceira na sola dos pés, ou se o barulho está incomodando, ou simplesmente se estão preocupados com alguma notícia que ouviram no rádio. Por isso, os livros modernos frequentemente evitam a palavra cólica e preferem chamar de choro excessivo na infância. É lógico pensar que nem todos os bebês choram pelo mesmo motivo; alguns talvez sintam dor na barriga, mas outro pode estar com fome, ou frio, ou calor, e outros (provavelmente a maioria) simplesmente precisam de colo.

Tipicamente, o choro acontece sobretudo à tarde, de seis às dez, a hora crítica. Às vezes de oito à meia-noite, às vezes de meia-noite às quatro, e alguns parecem que estão a postos vinte e quatro horas por dia. Costuma começar depois de duas ou três semanas de vida e costuma melhorar por volta dos três meses (mas nem sempre).

Quando a mãe amamenta e o bebê chora de tarde, sempre há alguma alma caridosa que diz: “Claro! De tarde seu leite acaba!”. Mas então, por que os bebês que tomam mamadeira têm cólicas? (a incidência de cólica parece ser a mesma entre os bebês amamentados e os que tomam mamadeira). Por acaso há alguma mãe que prepare uma mamadeira de 150 ml pela manhã e de tarde uma de 90 ml somente para incomodar e para fazer o bebê chorar? Claro que não! As mamadeiras são exatamente iguais, mas o bebê que de manhã dormia mais ou menos tranquilo, à tarde chora sem parar. Não é por fome.

“Então, por que minha filha passa a tarde toda pendurada no peito e por que vejo que meus peitos estão murchos?” Quando um bebê está chorando, a mãe que dá mamadeira pode fazer várias coisas: pegar no colo, embalar, cantar, fazer carinho, colocar a chupeta, dar a mamadeira, deixar chorar (não estou dizendo que seja conveniente ou recomendável deixar chorar, só digo que é uma das coisas que a mãe poderia fazer). A mãe que amamenta pode fazer todas essas coisas (incluindo dar uma mamadeira e deixar chorar), mas, além disso, pode fazer uma exclusiva: dar o peito. A maioria das mães descobrem que dar de mamar é a maneira mais fácil e rápida de acalmar o bebê (em casa chamamos o peito de anestesia), então dão de mamar várias vezes ao longo da tarde. Claro que o peito fica murcho, mas não por falta de leite, mas sim porque todo o leite está na barriga do bebê. O bebê não tem fome alguma, pelo contrário, está entupido de leite.

Se a mãe está feliz em dar de mamar o tempo todo e não sente dor no mamilo (se o bebê pede toda hora e doem os mamilos, é provável que a pega esteja errada), e se o bebê se acalma assim, não há inconveniente. Pode dar de mamar todas as vezes e todo o tempo que quiser. Pode deitar na cama e descansar enquanto o filho mama. Mas claro, se a mãe está cansada, desesperada, farta de tanto amamentar, e se o bebê está engordando bem, não há inconveniente que diga ao pai, à avó ou ao primeiro voluntário que aparecer: “pegue este bebê, leve para passear em outro cômodo ou na rua e volte daqui a duas horas”. Porque se um bebê que mama bem e engorda normalmente mama cinco vezes em duas horas e continua chorando, podemos ter razoavelmente a certeza de que não chora de fome (outra coisa seria um bebê que engorda muito pouco ou que não estava engordando nada até dois dias atrás e agora começa a se recuperar: talvez esse bebê necessite mamar muitíssimas vezes seguidas). E sim, se pedir para alguém levar o bebê para passear, aproveite para descansar e, se possível, dormir. Nada de lavar a louça ou colocar em dia a roupa para passar, pois não adiantaria nada.

Às vezes, acontece de a mãe estar desesperada por passar horas dando de mamar, colo, peito, colo e tudo de novo. Recebe seu marido como se fosse uma cavalaria: “por favor, faça algo com essa menina, pois estou ao ponto de ficar doida”. O papai pega o bebê no colo (não sem certa apreensão, devido às circunstâncias), a menina apoia a cabecinha sobre seu ombro e “plim” pega no sono. Há várias explicações possíveis para esse fenômeno. Dizem que nós homens temos os ombros mais largos, e que se pode dormir melhor neles. Como estava há duas horas dançando, é lógico que a bebê esteja bastante cansada. Talvez precisasse de uma mudança de ares, quer dizer, de colo (e muitas vezes acontece o contrário: o pai não sabe o que fazer e a mãe consegue tranquilizar o bebê em segundos).

Tenho a impressão (mas é somente uma teoria minha, não tenho nenhuma prova) de que em alguns casos o que ocorre é que o bebê também está farto de mamar. Não tem fome, mas não é capaz de repousar a cabeça sobre o ombro de sua mãe e dormir tranqüilo. É como se não conhecesse outra forma de se relacionar com sua mãe a não ser mamando. Talvez se sinta como nós quando nos oferecem nossa sobremesa favorita depois de uma opípara refeição. Não temos como recusar, mas passamos a tarde com indigestão. No colo da mamãe é uma dúvida permanente entre querer e poder; por outro lado, com papai, não há dúvida possível: não tem mamá, então é só dormir.

Minha teoria tem muitos pontos fracos, claro. Para começar, a maior parte dos bebês do mundo estão o dia todo no colo (ou carregados nas costas) de sua mãe e, em geral, descansam tranquilos e quase não choram. Mas talvez esses bebês conheçam uma outra forma de se relacionar com suas mães, sem necessidade de mamar. Em nossa cultura fazemos de tudo para deixar o bebê no berço várias horas por dia; talvez assim lhes passemos a idéia de que só podem estar com a mãe se for para mamar.

Porque o certo é que a cólica do lactente parece ser quase exclusiva da nossa cultura. Alguns a consideram uma doença da nossa civilização, a consequência de dar aos bebês menos contato físico do que necessitam. Em outras sociedades o conceito de cólica é desconhecido. Na Coreia, o Dr. Lee não encontrou nenhum caso de cólica entre 160 lactentes. Com um mês de idade, os bebês coreanos só passavam duas horas por dia sozinhos contra as dezesseis horas dos norteamericanos. Os bebês coreanos passavam o dobro do tempo no colo que os norteamericanos e suas mães atendiam praticamente sempre que choravam. As mães norteamericanas ignoravam deliberadamente o choro de seus filhos em quase a metade das vezes.

No Canadá, Hunziker e Barr demonstraram que se podia prevenir a cólica do lactente recomendando às mães que pegassem seus bebês no colo várias horas por dia. É muito boa idéia levar os bebês pendurados, como fazem a maior parte das mães do mundo. Hoje em dia é possível comprar vários modelos de carregadores de bebês nos quais ele pode ser levado confortavelmente em casa e na rua. Não corra para colocar o bebê no berço assim que ele adormecer; ele gosta de estar com a mamãe, mesmo quando está dormindo. Não espere que o bebê comece a chorar, com duas ou três semanas de vida, para pegá-lo no colo; pode acontecer de ter “passado do ponto” e nem no colo ele se acalmar. Os bebês necessitam de muito contato físico, muito colo, desde o nascimento. Não é conveniente estarem separados de sua mãe, e muito menos sozinhos em outro cômodo. Durante o dia, se o deixar dormindo um pouco em seu bercinho, é melhor que o bercinho esteja na sala; assim ambos (mãe e filho) se sentirão mais seguros e descansarão melhor.

A nossa sociedade custa muito a reconhecer que os bebês precisam de colo, contato, afeto; que precisam da mãe. É preferível qualquer outra explicação: a imaturidade do intestino, o sistema nervoso... Prefere-se pensar que o bebê está doente, que precisa de remédios. Há algumas décadas, as farmácias espanholas vendiam medicamentos para cólicas que continham barbitúricos (se fazia efeito, claro, o bebê caía duro). Outros preferem as ervas e chás, os remédios homeopáticos, as massagens. Todos os tratamentos de que tenho notícia têm algo em comum: tem de tocar no bebê para dá-lo. O bebê está no berço chorando; a mãe o pega no colo, dá camomila e o bebê se cala. Teria seacalmado mesmo sem camomila, com o peito, ou somente com o colo. Se, ao contrário, inventassem um aparelho eletrônico para administrar camomila, ativado pelo som do choro do bebê, uma microcâmera que filmasse o berço, um administrador que identificasse a boca aberta e controlasse uma seringa que lançasse um jato de camomila direto na boca... Acredita que o bebê se acalmaria desse modo? Não é a camomila, não é o remédio homeopático! É o colo da mãe que cura a cólica.

Taubman, um pediatra americano, demonstrou que umas simples instruções para a mãe (tabela 1) faziam desaparecer a cólica em menos de duas semanas. Os bebês cujas mães os atendiam, passaram de uma média de 2,6 horas ao dia de choro para somente 0,8 horas. Enquanto isso, os do grupo de controle, que eram deixados chorando, choravam cada vez mais: de 3,1 horas passaram a 3,8 horas. Quer dizer, os bebês não choram por gosto, mas porque alguma coisa está acontecendo. Se são deixados chorando, choram mais, se tentam consolá-los, choram menos (uma coisa tão lógica! Por que tanta gente se esforça em nos fazer acreditar justo no contrário?).

Tabela 1 – Instruções para tratar a cólica, segundo Taubman (Pediatrics 1984;74:998)
1- Tente não deixar nunca o bebê chorando.
2- Para descobrir por que seu filho está chorando, tenha em conta as seguintes possibilidades:
a- O bebê tem fome e quer mamar.
b- O bebê quer sugar, mesmo sem fome.
c- O bebê quer colo.
d- O bebê está entediado e quer distração.
e- O bebê está cansado e quer dormir.
3- Se continuar chorando durante mais de cinco minutos com uma opção, tente com outra.
4- Decida você mesma em qual ordem testará as opções anteriores.
5- Não tenha medo de superalimentar seu filho. Isso não vai acontecer.
6- Não tenha medo de estragar seu filho. Isso também não vai acontecer.

No grupo de controle, as instruções eram: quando o bebê chorar e você não souber o que está acontecendo, deixe-o no berço e saia do quarto. Se após vinte minutos ele continuar chorando, torne a entrar, verifique (um minuto) que não há nada, e volte a sair do quarto. Se após vinte minutos ele continuar chorando etc. Se após três horas ele continuar chorando, alimente-o e recomece.

As duas últimas instruções do Dr. Taubman me parecem especialmente importantes: é impossível superalimentar um bebê por oferecer-lhe muita comida (que o digam as mães que tentam enfiar a papinha em um bebê que não quer comer); e é impossível estragar um bebê dando-lhe muita atenção. Estragar significa prejudicá-lo. Estragar uma criança é bater nela, insultá-la, ridicularizá-la, ignorar seu choro. Contrariamente, dar atenção, dar colo, acariciá-la, consolá-la, falar com ela, beijá-la, sorrir para ela são e sempre foram uma maneira de criá-la bem, não de estragá-la.

Não existe nenhuma doença mental causada por um excesso de colo, de carinho, de afagos... Não há ninguém na prisão, ou no hospício, porque recebeu colo demais , ou porque cantaram canções de ninar demais para ele, ou porque os pais deixaram que dormisse com eles. Por outro lado, há, sim, pessoas na prisão ou no hospício porque não tiveram pais, ou porque foram maltratados, abandonados ou desprezados pelos pais. E, contudo, a prevenção dessa doença mental imaginária, o estrago infantil crônico , parece ser a maior preocupação de nossa sociedade. E se não, amiga leitora, relembre e compare: quantas pessoas, desde que você ficou grávida, avisaram da importância de colocar protetores de tomada, de guardar em lugar seguro os produtos tóxicos, de usar uma cadeirinha de segurança no carro ou de vacinar seu filho contra o tétano? Quantas pessoas, por outro lado, avisaram para você não dar muito colo, não colocar para dormir na sua cama, não acostumar mal o bebê?

Lee K. The crying pattern of Korean infants and related factors. Dev Med Child Neurol. 1994; 36:601-7
Hunziker UA, Barr RG. Increased carrying reduces infant crying: a randomized controlled trial. Pediatrics 1986;77:641-8
Taubnan B. Clinical trial of treatment of colic by modification of parent-infant interaction. Pediatrics 1984;74:998-1003

Do livro Un regalo para toda la vida- Guía de la lactancia materna,Carlos González

Tradução: Fernanda Mainier
Revisão: Luciana Freitas

Loços de amor

Achei esse texto em um blog e achei mais do que interessante e importante postar aqui também. Vale muito a pena ler.


Socorro! Meu bebe não quer ir pra cozinha preparar a mamadeira!




Achou engraçado? Pois eu nao me espantaria se abrisse o EF amanha e desse de cara com um topico desses....
Exageros a parte, gostaria de falar hoje sobre como os bebes estao sendo forçados a amadurecer antes do tempo

Bebes são bebes. Ponto.
Um bebe tem que ser tratado como bebê. Ele é dependente sim. Essa é a natureza dele. Ele ainda nao tem a capacidade de fazer as coisas sozinho e precisa dos pais pra tudo.
Mas tem pessoas que acham que o bebe deve aprender a fazer as coisas sozinhos: dormir sozinhos, se confortar sozinhos, brincar sozinhos, ficar no berço sozinhos..... depois levam a escolinha pra socialização... mas ei! E a base da socialização que é a familia? O bebe precisa estar em contato constante com a pessoa que é seu ponto de apoio, geralmente essa pessoa é a mãe.
Tem-se a ideia de que é bom ensinar os bebes a serem independentes, pra nao ficarem dependentes, obviamente. Mas esse é um processo natural, que acontece no tempo certo, que varia de criança pra criança, e somente quando o bebe estiver preparado e seguro suficiente vai se sentir capaz de realizar alguma coisa sem depender da mae.
Um exemplo classico (motivo de grande discussao) é deixar o bebe dormir sozinho ou no colo
A minha pergunta é: pra que condicionar o bebe dormir sozinho? A criança atinge esse nivel de maturidade perto dos 2 anos, quando adquire a capacidade de dormir sozinha por si só. Dois anos é muito tempo pra ajudar seu filho a domir?  Porque forçar e antecipar?
Outro exemplo: deixar chorando para aprender a se auto-confortar. O bebe aprende? Não, ele simplesmente desiste de chorar. É bem diferente.
Nesse caso a pergunta seria: quando a gente esta chateado é melhor quando alguem se comove e nos da atenção ou quando os outros nos ignoram julgando nosso sofrimento banal?
Pois é. Pra gente o choro do bebe pode ser por motivo banal mas pra ele é uma coisa muito importante, urgente e que traz muita angustia....
O que a gente aprende quando os outros nao dão valor e importancia aos nossos sentimentos? Acho que ficamos endurecidos, frustrados, impotentes... isso porque temos o cerebro desenvolvido e usamos a razão
Agora tente se colocar no lugar de um bebê... 
É por isso que muitas mães se desesperam, porque se cria uma espectativa errada sobre os bebes. O pediatra fala que o bebe tem que dormir sozinho e a noite inteira, tem que ficar no berço ou no carrinho quietinho pra nao ficar mal acostumado, tem que aprender a brincar sozinho pra ser independente....
Totalmente fora da realidade. Aí a mãe fica triste porque o bebe não faz nada disso, tenta forçar um comprtamento condicionado, que leva tempo e gera muito desgaste, muito choro, muita decepção.... quando seria muito melhor se ela tratasse o bebe como bebe simplesmente: embalar no colinho, cantar uma cantiga, ninar, falar manhoso, abraçar bem apertadinho quando ele chorar e dizer: calma meu bebê a mamãe está aqui....
Tudo seria mais facil, mais prazeroso, natural...
voce vai deixar pra pegar ele no colo, ninar e proteger quando? Quando ele for pra faculdade?
No primeiro ano as bases emocionais, psicologicas e afetivas estao em pleno desenvolvimento. É nisso que se deve investir, não em “metodos infaliveis” pra fazer o bebe dormir sem a presença dos pais. Ao inves de gastar tempo com esses metodos porque não aproveitar para estabelecer um vinculo solido e duradouro com essa nova pessoinha? No tempo certo a independencia vem. Mas o amor, a segurança e o laços afetivos não se aprende, nem se resolve no consultorio ...


2 meses

Nossa já faz um bom tempo que eu não veio postar aqui, pelo simples motivo que estou sem tempo nenhum pra ficar muito tempo no pc, quando entro no facebook é quando eu estou amamentando haha... mas vamos lá, vou resumir em poucas linhas como tem sido essas ultimas semanas.

Nikolas está crescendo muito rápido, éstá ficando cada dia mais pesado e minhas costas estão pedidno socorro.
Ele nasceu com 3.355kg e 48.5 cm saiu do hospital com 3.070kg
com 9 dias estava com 3.240 e 52 cm
1 mês 4.460 kg e 52 cm
1 mês e 14 dias 5.420kg e 56 cm
2 mêses 6.000kg e 59 cm

conforme o tempo vai passando, percebi que ele fica mais horas acordado, aí quase sempre estou com ele no colo, quando ele acorda ele mama aí logo depois fico com ele no colo pra arrotar e espero mais um pouco antes de colocar ele pra deitar porque ele sempre arrota mais que uma vez, e se eu não fizer isso ele regugita e chora, ele continua chorando quando mama, se torce, só quando ele está sonolento que não chora ou seja na parte da noite, a noite ele sempre dorme melhor, mais profundo, de dia o sono dele é muito leve. A questão do choro em quanto ele mama estava me preocupando demais, até que o ultimo pediatra que eu fui disse que são apenas gases e melhora aos 3 meses, gases encomoda muito e causam dor também, mas não receitou nenhum remédio, eu particularmente detesto dar remédios pra um nenem tão novinho assim, prefiro a moda antiga, embalar, cantar e tentar acalmar de algum jeito, apesar de não ser tão fácil, mas vida de mãe não é nada fácil e agora estou mais que certa, mas o que consola é que todas passam por isso haha e como diz minha mãe, depois a preocupação só piora, mas calma tem muitas coisas maravilhosas também no ser mãe hahah....

O pai dele veio ver e registrar ele, ainda está aqui na minha casa, ele está amando a vida de pai, fico bem tranquila com isso, ele está super feliz e até pensa em vir morar no Brasil, não na mesma cidade mas já é mais próximo para quando quizer visitar o filho.

Uma coisa que me deixa super incomodada é que depois que ele mama ele dorme, dae se torce e arrota dae de vez em quando continua se torcendo, fico com ele no colo pra ver se é outro arroto, mas nada, fico um tempão com ele, e nada de arroto, coloco ele no carrinho pra dormir, ele dorme e se torce, parece que incomoda ele muito por isso que me incomodo, de forma alguma e estresso com ele, ele é um anjinho, mas fico meio chatiada por ele não estar confortável, mas pelo que o pediatra falou ele está mais do que saudável e o que ele tem é pelo fato do organismo dele ainda ser muito imaturo.
Eu ainda continuo não dormindo muito, principalmente agora que ele não dorme muito e só quer ficar no peito, aí fico super cansada, e esse calor que não acaba, nunca desejei tanto o inverno, ão deixo ele no ar condicionado porque pode prejudicar ele, aí deixo vários ventiladores e umidificador ligados e dou banho nele durante a tarde pra dar uma aliviada. Bom reza a lenda que fica mais fácil depois dos 3 meses, assim espero, queria muito dormir uma noite, mas isso vai durar mais uns bons meses. Mesmo assim não tiro ele do peito, leite materno é a melhor coisa que eu poderia oferecer pra ele, por isso eu aguento o tranco haha... Apesar dos momentos difíceis amo poder sentir o cheirinho dele e ver o sorriso banguelo dele ao me ver quando acorda, me sinto super realizada. Só quero o bem estar e a saúde dele, nem me preocupo mais comigo, ele estando bem é o que importa.
















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